A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais.
Aristóteles
Qualquer pessoa com mais de 40 anos deve se lembrar como o acesso à informação era difícil na sua infância ou juventude. O conhecimento estava na cabeça das pessoas ou em livros, que só podiam ser acessados em bibliotecas públicas ou em coleções particulares através das enciclopédias ou algo do gênero.
Você realmente precisava estar muito interessado em algo para poder aprender, pois isso demandava certo esforço. Outra saída era a tentativa e erro, ou seja, aprender fazendo, já que nem sempre sobre determinada problemática estavam à mão.
Claramente esse cenário mudou com a chegada da internet e hoje praticamente qualquer conhecimento produzido pelo homem está a um clique de distância. Isso facilita muito as coisas, mas isso não é tudo quando se trata de aprendizagem. Precisamos considerar também a motivação para aprender.
Penso que nossa motivação para aprender no passado tinha a ver com a necessidade de resolvermos nossos problemas, não importando a qual área de conhecimento pertencessem ou a qual esfera da vida estivessem ligados. E acredito que isso não mudou. A chave para adquirimos novas informações e produzirmos novos conhecimentos continua sendo a mesma: a necessidade de resolvermos cotidianamente os problemas da vida.
A experiência alheia ajuda muito a entendermos uma certa relação de causa-efeito, ação-reação, mas cada um é cada um, e sendo um ser único, os aprendizados provenientes das nossas experiências pessoais também são únicos.
Quanto mais nos permitimos viver a vida em todos os seus espectros e possibilidades mais encontramos novos problemas e novos conhecimentos são necessários para seguirmos em frente. E nesse processo, hora acertamos, hora falhamos.
Não vamos nos aprofundar em todo o sentido negativo que falhar pode ter para alguém, pois meu foco aqui é trazer o quanto podemos transformar falhas em oportunidades únicas de aprendizagem.
Como dizem por aí: só erra quem faz! E o mundo do trabalho é o lugar do fazer. Sendo assim esse é o ambiente perfeito para grandes aprendizados, certo? Sim e não…
Aqui entra a importância de um líder para que as oportunidades possam se transformar em realidade em termos de aprendizagem. Vejo o líder como elemento chave da construção de uma cultura que, se estiver direcionada para ser a cultura da resposta certa, não verá o erro com bons olhos e, mais que eventuais aprendizados, criará um ambiente de controle e medo.
Uma cultura que acolha o erro de uma forma saudável, ou seja, que desafie as pessoas a tentarem e que converse e processe os frutos dessa experiência pode ser muito poderosa no sentido de produzir novos conhecimentos.
Mas será que como líder você consegue lidar bem com os seus erros e os erros do seu público transformando-os em conhecimento?
Já parou para pensar nisso? No fundo, independente da cultura da organização para a qual trabalhamos, todos erramos. Ser falho é uma característica humana. Então a escolha não é se vamos errar ou não, porque certamente vamos, mas é como lidaremos com esses erros.
Um líder que conhece a sim mesmo e não se intimida frente ao erro próprio ou de outros e cria espaços de reflexão para diálogos verdadeiros que podem sensibilizar e engajar muito para o aprendizado.
O fator isolado mais importante influenciando a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já sabe, ou seja, quem mais sabe sobre a experiência que viveu é aquele que teve a iniciativa e a coragem de vivê-la. Saber se conectar com esse saber, provocar e incentivar novas conexões e aprendizados pode ser um importante diferencial para o líder que quer aumentar seu poder de influência.
Se quer uma ajuda sobre como transformar erros em grandes oportunidades de aprendizagem, clique aqui e saiba como o DUX pode te ajudar.
E você, já transformou algum erro em aprendizado, conta pra gente!
Um abraço,