O Acolher Emocional da Liderança Blog do Grupo Bridge Desenvolvimento humano, transformação cultural e inovação.Compartilhe este artigo: Share on facebook…
“um aprendizado que é perseguido durante a vida: um aprendizado que é flexível, diverso e disponível em diferentes tempos e lugares.
Precisamos resolver os problemas com a velocidade, e isso significa levar em conta o conceito de agilidade, que diz que tem de ser no tempo necessário para que algo chegue lá. Não dá para fazer um bolo com menos de 40 minutos de forno, nada fará ele assar mais velozmente, então ágil é fazê-lo neste tempo. Não dá para ser mais veloz. Por que será que você acha que deve tomar qualquer decisão já, imediatamente, para ser veloz? Às vezes você precisa esperar o tempo de “forno” para ser realmente ágil, ao invés de apressado, com as coisas que precisam ser resolvidas.
Os argumentos se desencontravam constantemente naquela conversa, uns afirmando que era possível sim voltarmos para nossa “vida velha”, e outros dizendo que nada voltará a ser como era antes, ou seja, aquela vida pré-pandemia não existe mais, portanto, impossível ser acessada novamente pois teremos uma “vida nova” a ser vivida daqui para frente. Achei curioso que esses argumentos tenham sido colocados de forma tão contraditória: “vida velha” versus “vida nova”, pois não acredito que as coisas precisem ser colocadas dessa forma, talvez exista uma terceira via mais conciliadora.
Permita que as emoções apareçam no seu estado natural, sem a obrigação de ter que dar conta de compreendê-las rapidamente ou reagir de forma impulsiva. Acredite, pode parecer uma eternidade, mas ao dar esse espaço para suas emoções, elas logo se acomodam e você vai perceber que naturalmente vão te despertar à consciência
E se antes achávamos que seríamos aceitos ou amados somente se fossemos perfeitos ou se atendêssemos todas as expectativas, hoje, já sabemos que isso é impossível. Sabemos que não precisamos nos culpar ou nos cobrar tanto para mantermos uma relação. Seja relação de trabalho ou não, se ela exige perfeição ou não admite erros, isso não é saudável para ninguém, muito menos para você!
Ainda temos um longo caminho com várias etapas frente à pandemia. O nosso país tem dimensões continentais e muitos de vocês atuam com equipes e/ou clientes de outros países também; fazer a orquestração entre colaboradores que ainda permanecerão à distância e outros que aos poucos retornarão a um presencial que terá novas regras, requererá um esforço “extra-adicional” das lideranças. Por isto, se cuidem também, reservem um tempo só para vocês, para se reenergizarem e buscarem seu equilíbrio.
Ao contrário dos esforços dos sucessivos governos, é de luta e reflexão – e não de comemoração – eu te convido a realizar uma autópsia honesta do seu próprio trabalho.
Calma, não estou partindo do pressuposto que nosso trabalho morreu, apesar de alguns terem sua extinção acelerada com essa crise… Refiro-me aqui ao significado originário da palavra: “exame de si mesmo” (“Autos”: própria; “opsis”: olhar).
Agora que vamos partir do mesmo pressuposto, dissecaremos o trabalho em duas estruturas possíveis:
Decisões muito difíceis estão sendo tomadas, alguns líderes precisam demitir pessoas, reduzir salários, custos e a forma como será conduzido e comunicado, o respeito e a responsabilidade com as pessoas é o que fará toda a diferença. O RH que normalmente é o guardião da cultura, pode apoiar os líderes nessas decisões e garantir o alinhamento com a cultura que a empresa emprega.
Outra variável nesse cenário complexo é que o Mindset dos Líderes inseridos na organização, também gera impactos, principalmente aos liderados, abaixo veremos alguns exemplos de mindset fixo e de crescimento dos líderes
Imagino o quanto você está recebendo bombardeios de webinars, vídeos e artigos. E espero que este possa ser de utilidade prática imediata.
Relutei em escrever porque me lembro de quando era líder e recebia um bocado de artigos que, em geral, nos tratavam como se fôssemos absolutamente leigos em gestão e pior…