INTELIGÊNCIA, VONTADE E MEMÓRIA NA COMUNICAÇÃO

Celso Braga

5 de abril de 2021

Blog do Grupo Bridge

Desenvolvimento humano, transformação cultural e inovação.
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“A compreensão plena do que foi dito é o resultado da boa comunicação”.
Celso Braga

Você já deve ter ouvido expressões como “foi um problema de comunicação”, para dizer que não atingiram um objetivo, que faltou um “acerto na relação”, ou que “tomaram uma decisão errada”. Essas e várias outras frases são usadas para refletir a incompreensão entre duas ou mais pessoas.


Se uma das primeiras coisas que aprendemos na vida é nos comunicarmos, por que a comunicação ainda continua dando errado em muitos casos?


Bom, primeiro é preciso lembrar que em muitos casos ela dá super certo, porém, quando dá errado criamos uma visão de que “tudo” está errado na comunicação. Por isto, explorar mais sobre este assunto ainda é extremamente relevante, principalmente se você tiver interesse em melhorar sua habilidade de comunicação e se tornar mais influente a partir daí.


No título deste texto eu coloquei três elementos- chave para você entender e aprimorar a sua capacidade de se comunicar de maneira mais efetiva. A inteligência, a vontade e a memória precisam estar ativas para podermos ir além quando queremos nos comunicar.


Você começa sua comunicação a partir de um estímulo à imaginação, procurando dar um significado para alguma coisa que quer dizer e, assim, aguçar os cinco sentidos de quem ouve. Para isso, imagem deve ser apresentada, seja contando uma história ou mesmo projetando uma a imagem de forma explicita. Exemplo: “É aquele café quentinho que você toma de manhã ao acordar, o cheiro, o sabor, o prazer de te colocar em prontidão para o dia começar”.


A partir da imagem dada ou criada, você avança explorando a riqueza dos detalhes existentes ao redor do que quer dizer. Continuando com o exemplo, ficaria: “Eu levantei cedo e fiz este café como fazem as cafeterias, expresso com a quantidade certa de pó, batendo apenas duas vezes o pó no recipiente, porque se bater três vezes o café já sai com outro gosto, vi isto em um programa sobre baristas – aquelas pessoas especializadas em café – e pareceu dar certo, o que acha?”


Porque para explorar a riqueza de detalhes é preciso envolver o outro. A pessoa se conecta com você nesta hora e vai querer perceber se isto é do interesse dela, o que aguça a capacidade de compreensão do que você quer dizer.


Neste ponto, a comunicação chegou a um ponto de interesse onde o assunto vai ganhar profundidade e o diálogo vai se aprofundar. Você pode então falar do papel do café no Brasil, a importância dele nas rodas de conversa, no fechamento de negócios, na confraternização das famílias e na aproximação das pessoas. Assim, quem está contigo nesta conversa consegue aumentar sua visão de mundo através da ampliação do tema proposto. E este aumento do conhecimento individual gerado ao se agregar informações preciosas sobre algo tem grande valor, pois amplia elementos da inteligência sobre a ordem prática das coisas gerando novas conexões e interrelações, como no exemplo que demos sobre o café.


A vontade, ou seja, a direção em torno do que se fala, é dada quando as pessoas percebem que o que foi proposto fará bem a elas. Você pode propor que, ao tomarem um café cedo, possam falar de coisas que remetam a momentos em que se sintam bem e que têm relação com o café. Ampliando assim o olhar sobre como ele pode ser estimulante de momentos de intimidade e prazer na comunicação, tendo ele como meio disparador da conversa.


E quando você propõe a continuidade da conversa em torno do café e, com isso, possibilita que criem memórias de um momento positivo onde puderam explorar o tema (debater o tema imersos numa degustação de café por exemplo), você garante que saiam mais capazes de entender seu significado. Assim se confere uma interrelação onde a comunicação ganha fluidez e melhor assertividade.


Como pôde ver, a inteligência está em explorar as situações de maneira ampla, com riqueza de detalhes e a partir de um significado que leve o outro a interagir diretamente com o que está sendo proposto. A vontade se estabelece quando as pessoas sentem que este assunto lhes é interessante, porque elas vêm que o assunto importa para ambas as partes e, assim, a memória deixada será de construção coletiva da comunicação, o famoso ir e vir, você fala, você ouve e pode ir além com o outro. Sim, a comunicação só faz sentido com o outro!


Talvez você pergunte: “Mas como fazer para momentos em que quero só passar um recado e não tenho este tempo para estar tão próximo?” Saiba que quanto menos interação menos assertiva pode ser a comunicação. Tenha então o cuidado de preparar suas mensagens de forma caprichada, separando imagens, preparando uma história ou contexto, e tente colocar detalhes na explanação, além de fazer perguntas e já respondê-las, na tentativa de antecipar o que questionaram, desse modo poderá entregar seu recado com um maior grau de clareza.


Como utilizar a comunicação de maneira efetiva?
1 – Escolha temas-foco, isso evita que coloque muitos temas na mesma comunicação, pois quanto mais temas envolvidos maior a possibilidade das pessoas se perderem. Se precisar, abra mais espaços de conversa ao invés de querer falar tudo de uma vez;
2 – Separe imagens, histórias, enriqueça o que quer falar com um pouco mais de detalhes e faça as pessoas interagirem com o tema;
3 – Combine o que farão depois e cheque como está a vontade das pessoas de fazerem os combinados a partir do diálogo, crie lembranças poderosas ao fazer isto.

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ESCRITO POR

Celso Braga

O Celso é um obstinado sonhador e realizador. Sócio-diretor do Grupo Bridge, é casado com a Adriana, pai do Lucas e do Mateus. Adora olhar pra frente e construir o futuro.

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