sobre o poder transformador da vida…
Dias atrás li uma frase de John Dewey, publicada no instagram da Revista Exame, que dizia: “educação não é o preparo para a vida; educação é a vida em si”.
Esta frase me fez pensar no conceito de Lifelong Learning, termo em inglês para aprendizagem ao longo da vida, o qual entendo como uma busca contínua, espontânea e automotivada pela atualização do conhecimento, tanto no papel profissional quanto no papel pessoal.
A própria Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ), uma instituição que dissemina esse conceito ao redor do mundo, o define como “um aprendizado que é perseguido durante a vida: um aprendizado que é flexível, diverso e disponível em diferentes tempos e lugares. O lifelong learning cruza setores, promovendo aprendizado além da escola tradicional e ao longo da vida adulta”.
Na perspectiva da LLCQ a vida é colocada como uma linha do tempo na qual o aprendizado acontece. Mas, prefiro olhar pela perspectiva de Dewey, em que a vida é a própria escola que nos coloca como protagonistas da história – seres autônomos para tomar decisões – e que nos faz pessoas responsáveis pelas consequências de nossos atos, sejam eles quais forem.
Ainda segundo a LLCQ, o conceito se estrutura em quatro pilares fundamentais: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
O pilar aprender a conhecer traz uma responsabilidade coletiva de criar cultura e ambientes nos quais todos possam se beneficiar das oportunidades de aprendizado oferecidas ao longo da vida, não só no âmbito profissional e acadêmico, mas de uma maneira mais abrangente, considerando todos os aspectos e complexidade da vida em si.
Aprender a fazer é o pilar que prepara a pessoa para enfrentar situações adversas, ter repertório vasto e disponibilidade para compartilhar. Um verdadeiro laboratório de life experience em que se mergulha em exercícios para continuar fazendo o que se entende que está funcionando, melhorar continuamente e parar de fazer o que não funciona mais.
No terceiro pilar, aprender a conviver, a pessoa precisa compreender as interdependências existentes dentro de um projeto. E aqui vale a ressalva: projetos como um todo, incluindo os projetos de vida também, assim “família” é vista como um projeto, por exemplo. Projetos como esse, possibilitam com que a pessoa, no futuro, seja capaz de entender o outro, gerenciar conflitos, agir com empatia e levar em consideração os valores coletivos e a diversidade.
Por fim, a pessoa aprende a ser (quarto pilar) num processo constante de autodesenvolvimento para estar em condições de agir com uma capacidade cada vez maior de autonomia, discernimento e corresponsabilidade. Esse processo possibilita que ela se veja no mundo como agente transformador, capaz de se pautar em propósitos e almejar o bem estar coletivo.
Nós aqui do Grupo Bridge acreditamos que a pessoa ao se conhecer, identifica e entende o que é preciso para conseguir superar seus limites e desenvolver novas habilidades de forma autêntica. Assim, te damos 3 dicas para alavancar o seu autodesenvolvimento:
– Busque desafios, não importando o tamanho deles, pois eles te possibilitarão quebrar padrões quando puder e contribuirão com a evolução da sua criatividade e espontaneidade;
– Analise a si mesmo constantemente, procurando entender como sente e reage às situações, assim como observando os impactos das suas atitudes, isso te possibilitará ser mais assertivo nas tratativas, soluções ou ações de melhoria. E não precisa fazer isso sozinho, o DUX é uma ferramenta que pode te ajudar.