Pertencimento – origem comum que une os indivíduos

Celso Braga

14 de dezembro de 2022

Blog do Grupo Bridge

Desenvolvimento humano, transformação cultural e inovação.
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“Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas!”

Ayrton Senna

 

É da natureza das pessoas quererem ser melhores? As pessoas fazem as coisas para estar com as outras? Quando uma pessoa se sente conectada com as outras ela é mais plena e feliz?

Sabemos que estas questões movem as pessoas, mas não apenas como indivíduos, as movem como time, grupo ou coletivo. Pertencer é uma das coisas mais importantes e surpreendentes que uma pessoa experimenta ao longo da vida!

Quando o senso de pertencimento não está presente as pessoas se desmotivam, perdem o interesse no grupo em que estão. Por isso, a liderança tem a missão de gerar e manter a conexão e uma origem comum de desejos que unirão as pessoas. Porque nada mais importa se as pessoas estiverem lutando apenas por si só.

A busca por um bem comum, tema recorrente nas pessoas que querem ser virtuosas, é fundamental para uma vida boa, cheia de significado e profundidade, assim nasce o pertencimento, pessoas que acreditam que tem um destino comum, algo que as leva a serem mais felizes.

Tenho conversado com líderes que percebem que nem todos estão conectados, que de alguma forma as pessoas estão perdendo o senso de pertencimento e, portanto, estão menos propensas a atuarem colaborativamente, resultando em cada uma cuidando apenas do seu “umbigo”.

O que a liderança precisa fazer nesta situação?

É preciso saber que uma liderança tem como função primordial criar as conexões que levam ao senso de pertencimento, porque de alguma forma as pessoas podem se esquecer do “para que” de estarem juntas e “para onde” estão indo de fato. Percebo isto porque acredito no trabalho, no papel profissional, como fonte de saúde emocional, intelectual e relacional. E, pelos longos anos de estudo e experiência, posso garantir que ter pessoas, sejam grupos ou times, se sentindo pertencentes é motor para uma vida mais plena!

Ao entender a liderança como a formadora de conexões entre as pessoas, como geradora de senso de pertencimento, principalmente ao propor objetivos comuns que levem todos a serem melhores de alguma forma, é importante que esta liderança aprenda a ouvir e seguir seus instintos ou percepções.

Se, como liderança, seus instintos e/ou sua percepção sobre alguns fatos mostram que as pessoas estão perdidas, questionando se estão trabalhando para o bem comum e, portanto, demonstrando pouco pertencimento, está na hora de agir e cuidar para que voltem a se sentir importantes para o todo, para os outros.

Não foi à toa que escolhi a frase do nosso querido Senna para encabeçar esta discussão, a liderança é parte indissociável do time e se sua área, departamento ou empresa vencem é por conta de um time que trabalhou duro e precisa saber que importa para o todo.

E justamente por ser parte desse time que a liderança é capaz de criar o senso de conexão e pertencimento, principalmente quando se põe em movimento para atuar prontamente quando algo não vai bem, quando a sensação de falta de conexão atinge as pessoas do seu grupo. Sem pertencimento e conexões reais seu time estará sempre infeliz, as pessoas não entregarão o melhor delas para o ambiente, pois não sentirão que isto tem valor algum, talentos podem ir embora, conflitos podem ser gerados e descompasso entre o que é preciso ser feito e a ação para realizar serão constantes.

É preciso compreender que o pertencimento é algo de muito valor, pode ser subjetivo se você não olhar de perto, o tema pode ser tratado como menor, porém é dele que tudo que importa é gerado. Quer ser uma liderança excelente? Então, cuide das conexões e do senso de pertencimento de seus grupos.

Algumas dicas para você aplicar no desenvolvimento do senso de pertencimento:

1 – Una as pessoas, crie laços e conexões entre elas lembrando que todos crescem juntos e que o que fazem realmente importa;

2 – Mantenha atenção constante no grupo, se perceber que há algo levando as pessoas a se distanciarem umas das outras, conflitos, desmotivação, ou mesmo que os laços estejam enfraquecidos por estarem distantes fisicamente, tenha conversas francas sobre o tema;

3 – Coloque na agenda ações que levem as pessoas a saberem o quanto importam, o quanto fazem diferença uma para as outras, faça isto com consistência e frequência.

ESCRITO POR

Celso Braga

O Celso é um obstinado sonhador e realizador. Sócio-diretor do Grupo Bridge, é casado com a Adriana, pai do Lucas e do Mateus. Adora olhar pra frente e construir o futuro.

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