E como fica o time com tantas mudanças?

Denilson Grecchi

18 de fevereiro de 2021

Blog do Grupo Bridge

Desenvolvimento humano, transformação cultural e inovação.
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Todo início de ano nos pegamos animados com algum tipo de mudança, seja ela de ordem pessoal ou profissional. Não preciso nem falar que, no primeiro ano novo dessa nossa era pandêmica, mudança é a palavra de ordem, não é mesmo?

Seja para recuperar perdas remanescentes do ano velho ou para iniciar aquele velho projeto que estava guardado há tempos, me parece que 2021 será o ano das boas ideias.

O mesmo vale para as organizações. O contato frequente com nossos clientes nos indica que há uma grande quantidade de reestruturações em curso neste início de ano, e grande parte delas deve impactar a vida e a rotina dos times.

As mudanças podem contemplar um novo foco de negócio, sendo desde novos produtos ou mesmo novos segmentos; a otimização e eficiência de processos; ou mesmo uma nova abordagem em gestão de pessoas, agora mais humanizada para dar conta dos impactos emocionais da Covid nas pessoas; mudanças na liderança; ou ainda no modo de se trabalhar, agora mais ágil, mais digital.

Independentemente dos novos objetivos desejados, pessoas serão afetadas, em maior ou menor grau, pois não se chega a lugar nenhum sem elas. Como em geral os times são os últimos a saber e – em proporção inversa – os mais impactados, gostaria de deixar aqui um guia rápido para “organizar a casa” ou o time no durante ou pós-mudanças.

Para funcionar bem, um time precisa estar saudável e alinhado em, no mínimo, três itens. São eles: Relações de Confiança, Objetivos Comuns e Papéis e Responsabilidades.

Relações de Confiança:
Podemos dizer que a confiança está para as relações assim como um óleo lubrificante está para as engrenagens de um mecanismo. Um mecanismo mal lubrificado, não consegue fluir como esperado, perde rendimento e, no limite, pode vir a travar originando trincas e rupturas irreparáveis.
É deste mesmo modo que funcionam as relações!
Quando não há confiança as relações não fluem, a informação não circula, as pessoas não trocam… Então, o controle se torna essencial para o funcionamento do grupo e para a realização das entregas, passa a haver um clima difícil de administrar e, o pior, perde-se a chance de se ter o melhor das pessoas.
Portanto, seja qual for a mudança realizada, a reconstrução dos vínculos de confiança sempre será necessária para que os times possam encontrar condições de entregar o seu melhor.

Objetivos Comuns:
Dado o primeiro passo – a construção ou fortalecimento dos vínculos ou relações de confiança – agora é hora de comunicar e alinhar os objetivos comuns.
Apenas um clima propício não basta para um time cumprir o seu propósito, é necessário direcionar toda a energia disponível em uma só direção, evitando desperdícios.
O papel do líder é fundamental aqui, pois, supostamente, é essa personagem que teria o papel de desdobrar/traduzir os objetivos da organização para o time, cuidando de embarcar ou engajar a todos para uma única direção.
Isso não significa que todos devem ter o mesmo olhar, seria também um desperdício de talentos e habilidades, já que olhares diferentes podem fortalecer a jornada, ajudando a capitalizar oportunidades e evitar erros desnecessários. O que deve estar muito claro a todos é o ponto de chegada. Aqui não pode haver dúvidas do porquê determinado caminho foi escolhido e o que se espera obter/conquistar ao final da jornada.
Mas, e se as mudanças ainda estiverem em curso e não permitirem uma visão tão clara do destino?
Ajuste o foco para um objetivo mais curto e que possa ser reconhecido pelo time e siga em frente. O que não pode acontecer é o time ficar sem direção. Daí, é certo que cada um escolherá a sua.

Papéis e Responsabilidades:
Por fim, é importante saber como o time quer trilhar a sua jornada. É o famoso quem faz o quê. E mais, neste processo de alinhamento cabe definir como as coisas devem acontecer, ajustar a forma, a velocidade e o tom para que ninguém fique para trás ou tenha dúvidas de como prosseguir com sua missão.
Líder e time têm papéis diferentes, um suporta o outro à sua maneira, utilizando suas melhores ferramentas, conhecimentos e habilidades, sejam essas técnicas intelectuais ou interpessoais.
Exatamente por isso, deixar de alinhar os papéis e responsabilidades de cada um pode resultar na perda de eficiência de todo o time, deixando de explorar o que há de melhor, a potência existente em cada um.

As mudanças não vão parar, já sabemos disso. Há tempos nos provocam constantemente, e apenas tendem a ficar mais intensas no início do ano, quando temos a sensação de termos mais tempo pela frente para colocá-las em prática e colher seus resultados.

Seja qual for a mudança que esteja liderando em sua organização, não deixe de cuidar de construir relações de confiança, alinhar os objetivos comuns e definir os papéis e responsabilidades de cada um na jornada proposta. Seu time certamente ficará agradecido e, o que é melhor, naturalmente encontrarão as melhores condições para conquistar os resultados esperados.

E você, como tem cuidado do seu time nesse período de intensas mudanças?

Um abraço,

ESCRITO POR

Denilson Grecchi

Pai dos pequenos Sophia, Lucca e Matteo! Adora tecnologia, uma boa história e não perde a oportunidade de dar um rolé com sua motoca. Psicólogo e Mestre, faz parte do time de consultores do Grupo Bridge.

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