RECIPROCIDADE É TUDO

Celso Braga

9 de março de 2021

Blog do Grupo Bridge

Desenvolvimento humano, transformação cultural e inovação.
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“Amizade se expressa na ajuda mútua e na gratidão”.
Santo Agostinho

É aproximadamente aos seis anos de idade surgem as condições para iniciar a ajuda mútua no desenvolvimento humano. Neste momento há um salto nas condições para se inserir com o outro e formar vínculos, possibilitando o surgimento das amizades. Assim, a amizade é um espaço em que nos permitimos viver com o outro.

Philia é um termo grego que, embora traduzido como amizade, também engloba afeições profundas como amor, solidariedade e amor ao próximo. E nós vamos nos valer da amplitude que este conceito oferece para exercitarmos a empatia.

Até aqui, já é possível deduzir que se você não pede ajuda, não oferece ajuda e não se importa com o outro, não irá desenvolver essa capacidade de estar com o outro. Terá menos chance de ter empatia e de receber um olhar empático. Isto acontece porque, de alguma forma, você pode se achar autossuficiente, ou, pelos menos, acreditar que isto é possível. Talvez imagine que isso o torna forte e capaz na disputa por atenção e reconhecimento dos outros.

Infelizmente te digo que será o inverso.

Se você escolher o caminho da reciprocidade e da ajuda mútua, isto te fará mais forte. Portanto, deixe o orgulho de lado e demonstre que precisa do outro, as pessoas compreenderão que são importantes para você e também confiarão em você para te pedir ajuda.

Por que você ficará mais forte?

Porque é a interdependência que move o ser humano a superar todos os seus obstáculos.

Quando a correlação emocional que tem com outra pessoa se torna palpável, seja por amizade ou porque a considera alguém importante, são produzidas as condições para que a sua autoestima fique forte, para que a autoestima do outro se fortaleça também, criando assim um campo energético favorável a ultrapassarem barreiras e caminharem na direção de serem sempre melhores.

Bem, para que você possa entrar neste ciclo de construção de reciprocidade e ajuda mútua, você precisará se abrir, vencer o medo de se expor, revelando o que não sabe, e revelar a intenção de aprender com as pessoas, fazendo fluir a troca. Lembre-se que nada disto faz desaparecer tudo que você já sabe, nem todas as conquistas ou coisas boas que você já fez, por outro lado, te possibilitará ir muito além, mobilizando suas potências e revelando o que ainda pode ser.

Conversando outro dia com uma líder, ela me disse o quanto estava feliz por ter sido escolhida para uma nova função em projetos estratégicos. Então, passamos a analisar o que ela fazia de diferente e observamos que ela sempre procurava ajuda para aprender, seja ajuda vinda do próprio time que conduzia, dos seus pares, de mentores fora da empresa, ou de mentores dentro da empresa. Estava sempre buscando uma forma de ajudar e ser ajudada. Fiquei muito feliz ao perceber que, ainda jovem, já possui uma carreira brilhante construída na base da reciprocidade.

Bom, cada um tem de fazer sua escolha, então, se você quer mais reconhecimento, evoluir e ajudar os outros a evoluírem, saiba que isto tem muito valor em todos os lugares do mundo que valorizam selecionar pessoas que farão a diferença nos ambientes em que estejam.

Há outra coisa importante que quero dizer: a pessoa que tem como hábito a virtude de praticar o que é bom, que procura falar sobre empatia, praticar a empatia (reciprocidade e ajuda mútua) e busca celebrar as conquistas e a superação dos desafios, certamente deixará gravada na memória a experiência de viver de forma íntegra. Pois, é alguém que persegue com os outros, de forma solidária, a construção de soluções para os problemas que os afetam.

Veja o que você pode fazer na prática:
1 – Converse com as pessoas, sua liderança, seus colaboradores, seus pais, seus filhos, etc., peça ajuda para o que precisa, seja para refletir, para entender ou desenvolver algo, e, deste modo, eles irão se abrir para a relação;
2 – Se ofereça para ajudar outras pessoas, veja como pode compartilhar o que sabe sem esperar algo em troca ou querer que o outro faça como você;
3 – Ao invés de somente teorizar, pratique. Experimente e celebre conquistas conjuntas. 


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ESCRITO POR

Celso Braga

O Celso é um obstinado sonhador e realizador. Sócio-diretor do Grupo Bridge, é casado com a Adriana, pai do Lucas e do Mateus. Adora olhar pra frente e construir o futuro.

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